sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Repare bem: início meio e fim. Romance. Amor. Lágrimas. Algum sentido pra você? É sempre o mesmo começo, com a paixão a flor da pele, com ele na sua mente a todo momento, tudo a mil maravilhas. Um quase conto de fadas (onde só se falta o princípe: ele). O amor toma conta, sua vida é dele totalmente. Mas não há o brilho do começo, você sente, mas não se orgulha. Ele é um enigma, de que vale mesmo essas batidas desgovernadas aqui dentro? Até aí tudo bem. Por mais que você chore de vez em quando com alguma atitude idiota dele, ou que brigue e o xingue até o fim do mundo por um único beijo no rosto dela, está tudo nos conformes. O sorriso dele já ganha o teu dia, e seus beijos selam com chave de ouro.
Mas aí desanda. Ele vai ou você irá. Ele ficou e você chorou. Você ficou e ele terminou. Enfim, acaba. Como num passe de mágica o seu castelo desmorona. O princípe do cavalo branco foge. A princesa agora é a plebéia que só sabe o que é sofrer e chorar. Você chora oceanos, ele no máximo lagos. Você sofre por meses - quase anos talvez - e ele, no máximo um mês. Por fim você conhece alguém, e ele já ficara com mais três na sua ausência. Minha história regride, mas nunca termina.
Meu disco está riscado, vai e vem na mesma ladainha sem um fim. Cadê meu final feliz afinal das contas?




Eu não reconheço mais olhando as fotos do passado (8) - LEONI

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